ALARDE
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Mirante Produtora
CLIPPING
POESIA INTENSA , ROCK N ROLL, PSICODELIA 70's, JAZZ, MUSICA BRASILEIRA.
LETRAS CONFESSIONAIS E PROVOCATIVAS SOBRE O CAOS E A SOBREVIVENCIA, O OLHAR SOBRE SI E O MUNDO A NOSSA VOLTA REVELA O ABISMO QUE EXISTE EM NOS.
Desde 2006 na ativa, dois discos lançados, o quarteto paulista é formado pelos irmãos Luiz Silva, guitarra e voz, e Rodrigo Silva, bateria, com Orestes Filho no baixo e Rodrigo Mazza na guitarra solo.
Arranjos cheios de experimentalismo, os improvisos nos shows e a energia intensa que emana das letras e na interpretação das canções, são as principais características que destacam o Alarde como um dos mais originais artistas da nova música brasileira.
Atualmente, a banda trabalha na produção do terceiro disco de estúdio, com previsão de lançamento para o início de 2017.
Em 2008, após uma internação em clínica de reabilitação, o compositor das letras do Alarde, Luiz Silva volta com o repertório para a gravação do primeiro disco. Produzido por Brendan Duffey no Norcal Studios em São Paulo, o álbum de estréia da banda foi lançado no final de 2009 e rendeu ótima repercussão pela crítica especializada e com o público nos shows em festivais, Sesc e diversas casas de show pelo país.
O "Oitoitenta" é um registro marcante e simbólico, é a expressão crua das músicas que os irmãos ensaiavam desde o fim dos anos 90 em São José dos Campos e que se consolidaram em São Paulo com a banda formada. Canções como "Vida bandida", "Amarelo chá", "Não está em mim" e "Pressa" são exemplos claros da poesia urbana e introspectiva, a busca, os sentimentos e o cotidiano em um ambiente hostil. "Ritalina" e a música que dá nome ao disco, "Oitoitenta", são músicas mais agressivas que retratam bem a essência da banda, a performance ao vivo e a personalidade do repertório. Destaques também para a música "Coringa" como composição exclusiva do baterista Rodrigo Silva e a participação do violeiro Victor Mendes em "Distante, tão Perto".
E para consagrar a gravação do "Oitoitenta", Lanny Gordin, o guitarrista mais genial da música brasileira, abençoa com seus solos e harmonias tortas a música "Amém". Essa participação especial revela a convivência e o aprendizado da banda com o lendário guitarrista em São Paulo. Generosidade e sensibilidade, assim, pode se definir toda a carga que Lanny representa como artista e pessoa. Dessa experiência nasceu uma amizade e a influência mais forte que o Alarde leva pra toda a vida. Sem dúvida, foi o melhor presente que a música poderia proporcionar.
No período de divulgação desse disco, destacam-se as apresentações nos programas "Oi Novo Som", "Trama TV", shows de abertura para o Motörhead em 2011 no Via Funchal, Ultraje a Rigor em 2012, o prêmio de melhor videoclipe pelo júri popular para "Vida bandida" no festival Curta Santos 2011 e as resenhas positivas da mídia musical de jornalistas como Régis Tadeu no blog Yahoo e Solano Ribeiro na Rádio Cultura.
Ficha técnica:
Produzido por Brendan Duffey e Alarde
Gravado, Mixado e Masterizado por Brendan Duffey e Adriano Daga no Norcal Studios.
Participações especiais:
Victor Mendes (Viola Caipira)
Lanny Gordin (Guitarra)
Arte por: Fabiano Lokinho
Em 2014, após cinco anos do lançamento do primeiro disco, o quarteto paulista retorna mais maduro e potente com um excelente segundo álbum, o bombástico "Abismo ao redor". Com uma sonoridade crua e explosiva, a banda mantém uma proposta musical coesa e interessante, como ainda, permanece moderno por conta das diversas influências que englobam rock brasileiro oitentista, jazz, música brasileira e o discurso relevante das letras.
Um álbum denso, com letras que beiram a filosofia moderna, críticas sociais e expurgos sentimentais, o "Abismo ao redor" dribla com elegância e clareza as armadilhas e fórmulas de um forte primeiro disco, para se distanciar de seu predecessor ao se revelar um trabalho mais intenso e ambicioso. Temas complexos, sintetizados por um spleen contemporâneo, um processo de expiação individual/social por meio de letras confessionais e angustiantes, é um disco intenso e reflexivo.
Com 13 faixas e 64 minutos de duração, a densidade do "Abismo ao redor" se traduz nas paisagens sonoras e na poesia lírica de cada faixa. Passagens catárticas como na magnífica faixa de abertura "Faca" e no fechamento do disco "A vida como num filme", caóticas como em "Preste atenção" e "Gira roleta", cínicas e resignadas como no jazz de "Mundo decadente", a introspecção de "Palavra" e a letra confessional da faixa título.
O segundo disco conta com a participação de Rodolfo Sproesser nos teclados em algumas faixas e do baterista Bacalhau (Little Quail, Rumbora, Ultraje a Rigor) na percussão de "Espírito das matas", como num chamado espiritual, essa música confere uma brasilidade original dentre as várias influências que permeiam o trabalho da banda.
E é justamente esse grande leque de referências que define o Alarde como uma banda de forte apelo emocional e sonoridade indefinida, um equilíbrio tênue entre a agressividade e a reflexão refletem o clima esquizofrênico que permeia todo o disco.
Produzido por Alarde
Gravado por Brendan Duffey
no Norcal Studios e Diego Dalia
na Preto Velho Produções
Mixado e Masterizado por Brendan Duffey
e Adriano Daga no Norcal Studios, São Paulo, Brasil
Arte por: Ivan Roman